Título: Cotoco - O diário perversamente engraçado de um garoto de 13 anos
Autor: John Van de Ruit
Edição 1
Editora: Intrínseca
ISBN: 9788598078854
Ano: 2010
Página: 392
Tradutor: Marcelo Mendes
África do Sul, 1990. Dois grandes eventos estão prestes a acontecer: a libertação de Nelson Mandela e, o que para o garoto John Milton é ainda mais importante, o início das aulas no internato. Cercado por pais no mínimo lunáticos, uma avó gagá e colegas de dormitório para lá de estranhos (com apelidos do tipo Lagartixa, Rambo, Rain Man e Cachorro Doido), John (que graças a suas partes íntimas pouco desenvolvidas é debochadamente apelidado de Cotoco) faz o que pode para se adaptar - e tudo indica que não será fácil. Munido apenas da própria perspicácia e de um diário, Cotoco vive uma série de situações bizarras e divertidas: de mergulhos proibidos no meio da madrugada a acirrados campeonatos de críquete, passando pela caça ao fantasma de um professor e por catastróficas férias em família. E é nas páginas de seu diário que acompanhamos o peculiar - e sobretudo engraçadíssimo - funcionamento da mente de um garoto de 13 anos ao descobrir a vida, a amizade... e a pluralidade da fauna humana.
Nem vou
comentar o subtítulo que substitui a sinopse.
Livro escrito pelo africano John van de Ruit, primeiro de uma série –
os outros ainda não foram lançados no Brasil (Querendo lançar Intrínseca, já
pode...). Bom, como o subtítulo diz, é escrito na forma de um diário,
pertencente a um garoto de 13 anos. É pervesamente engraçado? Sim.
O dono do diário é John Milton, narra os acontecimentos a partir de
1990, ano em que iniciou os estudos em um internato africano. Não há nada de
extraordinário na história, é simples, bem escrita e com personagens cativantes.
No internato, John Milton, vugo Cotoco – todos são apelidados – conhece
seus colegas de dormitório: Cachorro Doido, Lagartixa, Rain Man e Rambo;
correndo perigo de soar clichê, acompanhamos suas peripércias – incluído
bullying (do bem!?) e castigos. No começo, a vida no internato até choca um
pouco,mas,como a década diferente, algumas atitudes eram aceitas. A parte do
engraçado, geralmente ocorre devido à família de Cotoco, no mínimo estranha
(leia-se louca).
Lá para o final do livro, o autor muda um pouco o tom da história,
adicionando um drama, muitos leitores acharam desnecessário, mas, penso que
serviu para demonstrar amadurecimento por parte do protagonista.
Finalizando, é um bom livro, divertido, recomendado a todos. Uma parte
interessante do livro, é verificar a relação dos sul-africanos com a questão do
apartheid e a libertação de Nelson Mandela. Única ressalva é quanto a tradução,
o primeiro livro de Senhor dos anéis foi traduzido como “A irmandade do anel”
e a expressão “o roto falando do
esfarrapado” , ou seja, aproveitaram a tradução de português de Portugal, mas
esqueceram de realizar algumas modificações necessárias.
Em 2010 o livro foi adaptado em filme, mas não foi lançado no Brasil. vou deixar o trailer do filme, infelizmente sem legendas :/
0 comentários:
Postar um comentário
Olá, sinta-se à vontade para comentar, sua opinião é muito importante.
Para comentar usando somente o nome e url basta selecionar a opção no menu suspenso "comentar como".
Volte sempre! ♥
(Os comentários são moderados apenas com a finalidade de evitar palavras de baixo calão e de cunho pejorativo)