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Resenha Livro: Cotoco – O diário perversamente engraçado de um garoto de 13 anos.


13 de mar. de 2013

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Título: Cotoco - O diário perversamente engraçado de um garoto de 13 anos
Autor: John Van de Ruit
Edição 1
Editora: Intrínseca
ISBN: 9788598078854
Ano: 2010
Página: 392
 Tradutor: Marcelo Mendes 
África do Sul, 1990. Dois grandes eventos estão prestes a acontecer: a libertação de Nelson Mandela e, o que para o garoto John Milton é ainda mais importante, o início das aulas no internato. Cercado por pais no mínimo lunáticos, uma avó gagá e colegas de dormitório para lá de estranhos (com apelidos do tipo Lagartixa, Rambo, Rain Man e Cachorro Doido), John (que graças a suas partes íntimas pouco desenvolvidas é debochadamente apelidado de Cotoco) faz o que pode para se adaptar - e tudo indica que não será fácil. Munido apenas da própria perspicácia e de um diário, Cotoco vive uma série de situações bizarras e divertidas: de mergulhos proibidos no meio da madrugada a acirrados campeonatos de críquete, passando pela caça ao fantasma de um professor e por catastróficas férias em família. E é nas páginas de seu diário que acompanhamos o peculiar - e sobretudo engraçadíssimo - funcionamento da mente de um garoto de 13 anos ao descobrir a vida, a amizade... e a pluralidade da fauna humana.
    
Nem vou comentar o subtítulo que substitui a sinopse.
Livro escrito pelo africano John van de Ruit, primeiro de uma série – os outros ainda não foram lançados no Brasil (Querendo lançar Intrínseca, já pode...). Bom, como o subtítulo diz, é escrito na forma de um diário, pertencente a um garoto de 13 anos. É  pervesamente engraçado? Sim.
O dono do diário é John Milton, narra os acontecimentos a partir de 1990, ano em que iniciou os estudos em um internato africano. Não há nada de extraordinário na história, é simples, bem escrita  e com personagens cativantes.
No internato, John Milton, vugo Cotoco – todos são apelidados – conhece seus colegas de dormitório: Cachorro Doido, Lagartixa, Rain Man e Rambo; correndo perigo de soar clichê, acompanhamos suas peripércias – incluído bullying (do bem!?) e castigos. No começo, a vida no internato até choca um pouco,mas,como a década diferente, algumas atitudes eram aceitas. A parte do engraçado, geralmente ocorre devido à família de Cotoco, no mínimo estranha (leia-se louca).
Lá para o final do livro, o autor muda um pouco o tom da história, adicionando um drama, muitos leitores acharam desnecessário, mas, penso que serviu para demonstrar amadurecimento por parte do protagonista.
Finalizando, é um bom livro, divertido, recomendado a todos. Uma parte interessante do livro, é verificar a relação dos sul-africanos com a questão do apartheid e a libertação de Nelson Mandela. Única ressalva é quanto a tradução, o primeiro livro de Senhor dos anéis foi traduzido como “A irmandade do anel” e  a expressão “o roto falando do esfarrapado” , ou seja, aproveitaram a tradução de português de Portugal, mas esqueceram de realizar algumas modificações necessárias.
             Em 2010 o livro foi adaptado em filme, mas não foi lançado no Brasil. vou deixar o trailer do filme, infelizmente sem legendas :/

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