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Fatos Literários #3: Minha Luta de Adolf Hitler


15 de mar. de 2013

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                       Mein Kampf (Minha Luta) é o  livro que contém a ideologia e o plano de ação nazista e atualmente serve de guia para os neonazistas. Possui dois volumes, o primeiro, escrito em 1925, enquanto Hitler cumpria a pena pela tentativa de golpe de Estado, trata-se de uma autobiografia possuindo comentários sobre a campanha da Alemanha na Primeira Guerra Mundial, o segundo volume, foi escrito um ano depois e discorre sobre a doutrina nazista.
       As palavras chaves da obra são: anti-semitismo, racialismo, nacionalismo e socialismo. Só lembrando que as teorias contidas no livro não foram criadas por Hitler, são adaptadas de diversas teorias europeias...Hitler só fez sua interpretação e adicionou sua loucura disfarçada de nacionalismo (acho que a palavra mais apropiada seria Ufanismo).

            Segundo o historiador Ian Kershaw – conselheiro histórico da BBC – 10 milhões de  exemplares de Mein Kampf foram editados até 1945...há histórias que o livro era dado como presente de casamento e a todos os formandos.
            Atualmente o livro não é republicado pois, o Estado de Baviera – um dos Estados Federais da Alemanha – detentora dos direito autorais, se recusa a fazê-lo, para evitar a exploração do texto por neonazistas . Mas, em 2015, a obra entrará para o domínio público, devido a isso, o governo da Baviera anunciou que em 2015 lançará um edição comentada da obra, o objetivo da publicação é  a tornar menos atrativa.  

comentários pelo facebook:

4 comentários:

  1. Tensooo...

    Na real, é uma situação muito complicada "censurar" o livro por conta da reação das pessoas é uma coisa bem plausível, já que estamos falando de neonazismo.

    Mas como você mesma disse, nos volumes não tem nada criado propriamente por Hitler.t. já que ele se baseia, inclusive, nas leituras do darwinismo social.. que "justificou" atentados terríveis contra a humanidade... incluindo a escravidão.

    E isso não quer dizer que Darwin era nazista, ou preconceituoso. Tudo depende da leitura que se faz.

    Acho que uma edição comentada pode ser uma boa opção.

    Divaguei né?! Hahahahaha
    Releva, tô com dor de cabeça! :p

    Beijinho flor!

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    1. Concordo que tudo depende da leitura que se faz. E vc não divagou não aushuahsuahuhas...comentou com muita propriedade :)
      Bjs

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  2. Acho que alguma das ideias deveriam ser usadas nos dias atuais, um ex é em relação à segurança publica.
    Nós pessoas de bem, trabalhadores estamos muito vulneráveis e não era pra ser assim, em todos os aspectos vemos pessoas sendo mortas por quem não merecia ser chamado de ser humano, acho que o estado deveria ser rígido em relação às penalidades e ser criados campos de concentração (ou no minimo pena de morte) para estupradores e assassinos pois acredito eu que preferiríamos, à ver um familiar ser vitimas de tais covardes!
    Desculpe se fui claro de mais ou se sai um pouco do assunto em relação ao livro rs'
    Se caso tiver alguma objeção, apresente, voltarei para ler :)


    Abraço!

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    1. Primeiramente peço desculpas pela demora em responder, e não tem problema em sair do assunto não xD.
      Eu respeito a sua opinião e concordo com a revolta pela (falta de) segurança pública. Em relação a Hitler, pelo ‘conjunto de obra’ que deixou para a humanidade, repudio qualquer mérito que seja dado a ele. Os campos de concentração já eram usados por alguns governos, para torturar (não vou falar punir) inimigos políticos, homossexuais, etc. Agora mudando o assunto: acredito piamente que criminosos devem ser punidos, mas pelo Estado, assegurado todo o aparato de produção de provas e defesa, defesa sim, pois nenhum inocente deve ser pagar por algo que não fez (assim deixo que sou completamente contra a punição partindo da população, que excede o crime cometido, nossa sociedade adotou uma forma de punir e ressocializar os criminosos, e falha nos dois. Eu sinto, como qualquer membro da população a vulnerabilidade e anseio por uma resposta estatal eficiente (e espero que a ressocialização aconteça), mas não acredito que seja a pena de morte, primeiro porque pesquisas realizadas nos países que a utilizam não demonstram queda na criminalidade, segundo porque a verdade é que o Brasil não tem preparo para tal. Sou defensora dos Direitos humanos, não para bandidos, e sim para todos, pois meu medo de ver meus familiares serem vítimas de atos de violência é igual ao medo que tenho que sejam culpados por algum crime que não cometerem e serem vítimas da chamada pela mídia (mídia essa que definitivamente tem problema) da “população de bem”, tão sedenta por uma justiça que não existe, que extrapola em uma punição sem respaldo legal. Enfim, essa é só uma opinião, que nem sei se é correta ou não, espero que direito seja minha área (nunca se sabe, né), embora, não o direito Penal. Quero indicar um livro, que é Direito Penal do Equilíbrio, de Rogério Greco e uma crônica de Nilo Batista, “ O cardápio da Morte”, para que você tenha uma resposta mais apropriada e embasada que a minha.
      Agradeço a visita e pode comentar sempre que quiser :)

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