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Fatos Literários: A histeria americana de A Guerra dos Mundos


29 de jan. de 2013

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Seção do Blog que conta algum fato curioso que aconteceu após a publicação do livro, ou em decorrência da mesma.

Quando lançado, em 1898 a obra de H.G Welles, A guerra do Mundos, causou frisson pela genialidade do autor e pelo fato de o gênero ficção científica ainda não ser tão explorado. Vocês devem conhecer o enredo do livro, que, em 2005, foi adaptado em filme (Guerra dos Mundos), estrelado por Tom Cruise e Dakota Fanning
A sinopse do livro é a seguinte: Por tempos, os homens foram estudados à distância pelos marcianos, que nos observavam como quem analisa micróbios por um microscópio. No final do século XIX, entretanto, eles partem para a Terra e aterrissam nos arredores de Londres. À primeira vista, os marcianos parecem risíveis: mal conseguem se mover, e não saem da cratera criada pela aterrissagem de sua espaçonave. Mas, conforme seus corpos começam a se acostumar com a gravidade terrestre, revelam também seu verdadeiro poder. Os marcianos são máquinas biomecânicas assassinas com mais de 30 metros de altura, que destroem tudo a sua volta. Aniquilando toda tentativa de retaliação do exército britânico, eles rapidamente eles chegam à capital britânica, que é evacuada às pressas por uma população desesperançada.
Orson Welles e seus colaboradores na transmissão
 Bom, a histeria não ocorreu devido ao lançamento do livro, mas por uma transmissão radiofônica realizada por Orson Welles(futuro diretor de Cidadão Kane e O processo) em 1938 no programa americano Mercury Theater on the Air, que realizava adaptações literárias. Os ouvintes do programa realmente acreditaram que o planeta estava sendo invadido por alienígenas, uns decidiram ligar para a polícia, ocupando as linhas telefônicas, enquanto outros chegaram a sair da cidade. 

 Diversas razões são atribuídas ao por que da população americana acreditar no programa, as mais importantes são: o programa foi apresentado formato de noticiários, possuindo até um pronunciamento do Secretário do Interior “diretamente de Washington”; as pessoas perderam a introdução do programa que dizia tratar-se de uma adaptação (culpa da mania de ficar mudando de estação), é preciso lembrar também da importância que o rádio tinha na época.
Não é possível afirmar o tamanho do pânico causado pela transmissão, mas historiadores acreditam que a mídia tenha exagerado sobre a proporção da histeria causada; mas fato é que a transmissão ficou na história e deixou a experiência de manipulação das massas.



comentários pelo facebook:

4 comentários:

  1. Imagino a confusão que deve ter sido!

    Adoro curiosidades históricas! ;)

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    1. Também adoro, estou pensando em deixar essa seção como fixa no blog...
      Muito obrigada pela visita e o comentário^^

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    2. Como historiadora super apoio a ideia! Hehehehe

      (voto suspeito né?!)

      Beijinho! ;)

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  2. EStou estudando literatura estrangeira e lembrei de Orson Wells e sua adpatação para a rádio.Gostei muito da resenha!

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